“A cada ano no mundo cerca de 500.000 (quinhentas mil) pessoas morrem, vítimas de afogamento. No Brasil, ocorrem em média 8.000 (oito mil) óbitos por afogamento a cada ano. Aproximadamente 65 % (sessenta e cinco por cento) dessas vítimas são crianças, configurando um alarmante quadro que relaciona o afogamento como a 2ª (segunda) maior causa de mortes de crianças entre 5 (cinco) e 14 (quatorze) anos.” (SOBRASA – Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático).
De acordo com os dados do Ministério da Saúde, o DATASUS registrou que no ano de 2012 o Estado de Alagoas ocupou a 13ª colocação no triste índice de mortes por afogamento, e 4º lugar entre os Estados do Nordeste.
A cidade de Maceió, capital do belo estado de Alagoas, possui uma extensão territorial de 508 Km², dos quais mais de 30 Km correspondem à faixa litorânea que compreende as seguintes praias: Pontal da Barra, Sobral, Praia da Avenida, Pajuçara, Ponta Verde, Jatiúca, Cruz das Almas, Jacarecica, Riacho Doce, Garça Torta e Mirante da Sereia. Além disso, nossa capital foi beneficiada em sua criação com duas lagoas, Mundaú e Manguaba, que lhe renderam o nome e vocação natural para o turismo e atividades relativas à área aquática.
Ocupando todo o território urbano, Maceió possui hoje uma população estimada de 953.393 (novecentos e cinquenta e três mil, trezentos e noventa e três) habitantes, conforme projeções do IBGE. Avalia-se que cerca de 25%, ou seja, cerca de 240.000 habitantes encontram-se na faixa etária que vai até os 14 (quatorze) anos de idade, que com a chegada das férias de verão, revezam-se entre a ociosidade e a diversão, sendo a mais popular, de menor custo, e mais democrática, a que se refere à praia.
Dados estatísticos comprovam que crianças e adultos não possuem conhecimentos práticos e/ou teóricos sobre o mar, sua fauna e flora, relevo e correntes marítimas, bem como as formas de escapar das condições adversas e situações de risco que surgem do hábito salutar de frequentar a praia.
Devido às facilidades da vida moderna, que priorizam a obtenção do conforto através do mínimo esforço, as crianças de nossa sociedade têm se afastado das atividades físicas e dos esportes.
Soma-se a esse contexto a facilidade de influência de grupos ilícitos sobre crianças e jovens cujos pais desenvolvem longas jornadas de trabalho, objetivando possibilitar a sobrevivência e/ou conforto familiar.
OBJETIVOS
O Projeto Golfinho é uma iniciativa sem fins lucrativos, que compreende um conjunto de atividades, com o objetivo de fornecer às crianças de hoje, adultos de amanhã, noções básicas de segurança nas atividades aquáticas, primeiros socorros, natação e esportes em geral, salvamento, preservação do meio ambiente e princípios de civismo e patriotismo.
LOCAL DE REALIZAÇÃO
As atividades do Projeto Golfinho serão realizadas, na praia de Pajuçara, em virtude de sua boa balneabilidade, inexistência de ondas, localização central em relação às demais praias, além de boa faixa de areia para prática de atividades educacionais.
PÚBLICO ALVO
O presente projeto é destinado a menores de ambos os sexos, na faixa etária compreendida entre 08 (oito) e 13 (treze) anos de idade, divididos em turmas de no máximo 50 (cinqüenta) alunos.
Os alunos de 08 (oito) e 09 (nove) anos compõem a turma NEMO.
Os alunos de 10 (dez) e 11 (onze) anos compõem a turma FLIPPER.
Os alunos de 12 (Doze) e 13 (treze) anos compõem a turma CAÇÃO.
PARA FAZER PARTE DO PROJETO GOLFINHO A CRIANÇA DEVE:
- Ter entre 08 e 12 anos;
- Preencher a ficha de inscrição e apresentar os documentos necessários na data e local determinados, dentro do prazo estipulado;
- Estar dentro do número total de vagas no momento da inscrição.