CBMAL

CãES DE SALVAMENTO DO CBMAL PARTICIPAM DE PROVAS PARA CERTIFICAçãO NACIONAL

  • 13/11/17
  • 11:11

Pela primeira vez, os cães de salvamento do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL), os labradores Txuca e Scooby, participaram das provas para adquirirem a certificação nacional, junto a 14 binômios (dupla cão e bombeiro) de outras corporações do país. As provas ocorreram na última semana, durante o XVII Seminário Nacional de Bombeiros, em João Pessoa, e apenas quatro cães obtiveram a certificação, demonstrando a dificuldade dos testes.

A prova, que é organizada pela LIGABOM e esteve em sua terceira edição, foi composta por três etapas: busca diurna, marcha de 4 km com orientação na mata, que obriga o cão a percorrer uma grande área; busca noturna e teste de obediência e destreza do animal, que demonstra o controle do cão por parte do bombeiro, passando por uma pista de obstáculos, composta por escada, prancha instável, entre outros. Apenas quatro cães foram aprovados, componentes dos Corpos de Bombeiros da Paraíba, Santa Catarina, Pernambuco e Ceará.

Segundo major Roberto Wanderley, coordenador do serviço de cães do CBMAL, a certificação nacional de cães simula uma ocorrência e dá direito a um diploma, conferindo maior credibilidade. “Obter a certificação demonstra que os animais vêm sendo treinados adequadamente, conferindo mais credibilidade e qualidade ao serviço”, explicou o major, que frisou a importância deste tipo de contato com outras corporações, agregando bastante conhecimento aos militares do canil que foram ao evento.

Ainda conforme o major, apesar dos dois cães não terem conseguido a certificação, eles se saíram muito bem na prova de busca noturna, envolvendo a busca de 2 a 3 vítimas perdidas na mata numa área de 30mil a 50mil m², uma das mais cansativas por ter contado ainda com uma marcha de 4 km antes da prova. O canil do CBMAL continuará com os treinamentos, visando à busca do certificado no próximo ano.

A certificação é válida por dois anos e as provas para obtê-la são realizadas anualmente. O ideal é que o cão seja certificado, mas a falta do diploma não impede a atuação dos mesmos durante ocorrências reais, sendo essencial a manutenção de treinamentos constantes para a evolução dos animais.