Curso durou seis dias e contou com 34 alunos concluintes
ARPCS com Agência Alagoas
Bombeiros militares do Grupamento de Operações Aéreas foram instrutores no Curso de Operador em Suporte Médico, ocorrido entre os dias 23 e 28 de janeiro. A turma foi composta por médicos e enfermeiros do Serviço de Atendimento Médico Urgência (SAMU) de Maceió e Arapiraca.
Segundo o major Dárbio Alvim, supervisor do Samu Alagoas, 46 profissionais se inscreveram no curso e, durante o prosseguimento dos treinamentos, 12 pessoas desistiram. “Terminamos o primeiro curso de operador de suporte médico com 34 profissionais capacitados, e agora habilitados a prestarem o serviço de excelência oferecido pelo Samu Aeromédico. Os socorristas passaram por aulas teóricas e treinamentos práticos, para poder suportar o que é exigido durante as ocorrências”, disse o supervisor.
Durante a parte prática, foi utilizado o helicóptero Falcão 05, quando foram simuladas ações no Hangar do Manal, localizado na parte alta da capital alagoana.
Para o sargento Guttemberg Batista, além de capacitar os médicos e enfermeiros, o curso também serve para integrar bombeiros e Samu, promovendo mais agilidade e qualidade no serviço oferecido à população.
“Poder chegar com rapidez a uma ocorrência, contar com um bombeiro experiente nos mais diversos tipos de resgate (em altura, aquático, veicular, etc...), oferecer medicamentos e procedimentos dignos de uma UTI no local da ocorrência e, ainda, proporcionar um transporte rápido e eficiente quanto à regulação de leito, faz da equipe Bombeiro-SAMU o resultado de um trabalho que deu certo e que tem muito a crescer”, destacou o militar.
De acordo com o coronel André Madeiro, comandante da Chefia Aérea Especial de Segurança Pública (Caesp), o treinamento é uma exigência da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Por meio dele, os alunos passaram por orientações sobre como se aproximar da aeronave com o motor ligado, como embarcar e desembarcar da aeronave em solo, ou pairada no ar.
“Além de saber os instrumentos que compõem a aeronave e o funcionamento dela, toda a tripulação precisa saber como se portar durante o voo, com o objetivo de que não ocorram acidentes. Se os profissionais não sabem, por exemplo, como desembarcar do helicóptero, podem cair da aeronave e se machucar”, salientou o coronel.
Durante as aulas práticas também foram passadas noções de rapel, técnica utilizada para salvamentos em locais de difícil acesso, onde o helicóptero não possa pousar. Os participantes do curso também tiveram aulas de nós e amarrações.