O pequeno Valmir, aficionado pela Corporação, sonhava em ter seu aniversário com o tema
A noite de segunda-feira, 10 de outubro, foi um dia comum para a maioria das pessoas. Mas para o pequeno Valmir foi um dia inesquecível. Foi o dia em que ele comemorou seu aniversário de cinco anos de idade. E mais, foi o dia em que ele teve seu sonho de ser bombeiro por um dia realizado.
Tudo começou quando sua mãe, a jornalista e psicóloga Valdete Calheiros, escreveu uma carta para a Corporação relatando que a maior fonte de inspiração de brincadeiras de seu filho abarca o universo dos bombeiros, pelo qual nutre verdadeira admiração.
Na carta, a mãe relata que Valmir não tinha aprendido a falar outras palavras mais fáceis quando já dizia “bombêlo” e que, como a maioria dos meninos sonha, durante sua primeira infância, o sonho do Valmir é se tornar um bombeiro.
Entre as peripécias do pequeno estão os hinos do Projeto Golfinho na ponta da língua, já que irmã mais velha participa do projeto, a visita no Quartel do Comando Geral para conhecer os equipamentos e as viaturas, a subida na Auto Escada Mecânica quando a viatura estava exposta na orla da Ponta Verde, o acompanhamento da varanda da própria casa quando as viaturas saem em ocorrências (a família mora em um prédio em frente ao Grupamento de Busca e Salvamento, na Pajuçara), além dos olhos vidrados na hora do hasteamento do pavilhão nacional, realizado todas as manhãs no quartel.
A FESTA
Uma guarnição que estava de serviço no GBS preparou uma surpresa para o pequeno Valmir. Durante seu aniversário, realizado em um salão de festas na Jatiúca, a guarnição foi até o local para dar os parabéns. Valmir estava extasiado e nem acreditava no que seus olhos mostravam. Um lindo caminhão vermelho com muitas luzes acesas e sirenes ligadas tal qual ele sonhara.
Não pensou duas vezes. Tirou fotos com os “tios bombeiros”, entrou na viatura de Auto Bomba e Salvamento, acionou as sirenes, vestiu a roupa de incêndio, colocou o capacete e se divertiu muito. Não resistiu e chamou todos os amiguinhos para fora do salão para entrarem na viatura.
Durante a festa, a responsável em dar muita animação foi a capitã Elaine Monteiro que organizou muitas brincadeiras para a criançada como uma “mini maratoninha”, dança das cadeiras, entre outras. No final, Valmir ganhou mais um presente: a inscrição da III Maratoninha, organizada pelo Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas que será realizada no dia 4 de dezembro.
Para a “mãe coruja”, é extremamente gratificante realizar o sonho do filho. “Ele respira bombeiro, sonha com os bombeiros, a vida dele é ser bombeiro porque para ele é como ver um super-herói. E no entendimento dele, é possível se tornar um super-herói como os bombeiros”, conta.
“Certamente foi o melhor presente da vida do meu filho. E a presença dos bombeiros aqui só mostra como são profissionais extremamente humanos que se importam e valorizam os sonhos de uma criança inocente, plantando a semente de possíveis novos bombeiros em alguns anos. Pra mim seria um motivo de muito orgulho se o meu filho seguisse a carreira profissional de ser bombeiro” completa.
“GOLFINHA”
A família tem mesmo o sangue da corporação correndo nas veias. Gabriela Calaça, de 11 anos, é irmã mais velha de Valmir e já participou por três anos seguidos o Projeto Golfinho, ganhando vivência cidadã e tmando gost pelas lições ensinadas pelos “tios Golfinhos”. Não só participou como foi eleita a melhor aluna nos dois anos que participou por se destacar com seu desempenho físico e intelectual nas provas que marcam o término dos trabalhos do projeto.
“A Gabriela ama o Projeto Golfinho e já fica esperando chegar janeiro para participar do projeto. Como o projeto é no mesmo mês do aniversário dela, acaba sendo um presente de aniversário. E no projeto, ela se esforça verdadeiramente nas competições para se destacar, dando muito orgulho para mim. Na família ainda não tem nenhum bombeiro, mas meus dois filhos são candidatos fortes a serem os primeiros” finalizou.