CBMAL

VISTORIANTES DO CORPO DE BOMBEIROS PARTICIPARAM DE TESTE COM FOGOS NA ORLA DE MACEIó

  • 22/12/16
  • 11:12

Buscando promover uma queima de fogos segura para o público que irá iniciar 2017 na orla de Maceió, vistoriantes do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBMAL) solicitaram que fossem realizados testes na região do Alagoinhas, na Ponta Verde, único ponto da capital em que os fogos não partirão de uma balsa.

Os testes foram feitos em dois dias, na tarde do dia 20, e na noite do dia 21, em horário aproximado ao que será realizada a queima no dia 31. A ação foi acompanhada por dois integrantes da Superintendência de Atividades Técnicas (SAT) e por uma guarnição de serviço, que realizou a segurança do local.

Já no réveillon do ano passado houve queima de fogos no Alagoinhas, sendo que que as bitolas dos fogos necessitavam de uma segurança maior e foi constatado que houve falha em relação ao isolamento do local, o que motivou a realização de uma verificação prática prévia, esse ano.

A principal preocupação é com o isolamento do local que, por muitas vezes, é desrespeitado pelo público. Mas, segundo as normas de segurança, o raio de isolamento pode ser diminuído se os tubos com os fogos forem direcionados para o mar, o que, de acordo com os vistoriantes que participaram da prova, se mostrou bastante eficiente.

“A norma permite que quando os tubos estão inclinados para o mar, caia para a metade a necessidade de isolamento. Então, onde eu iria colocar um raio 90 metros, tem situações que diminui para 60 metros. Mas aqui a distância chega a 100 metros, o que nos dá uma boa margem de segurança, mesmo com um raio menor em relação ao ano passado, que foi de 128 metros”, explica o tenente Carlos Vasconcelos, da SAT.

Com uma área menor, fica também mais fácil de executar o isolamento. No caso em questão, a área proibida para o público ficará delimitada a própria estrutura do Alagoinhas, que por conta da construção do marco referencial já se encontra com barreiras de proteção.

Foi verificado ainda a ação do vento, procurando perceber se os artefatos cairiam no continente ou na água. Todos eles caíram no mar, incluindo aqueles que falharam, evitando qualquer possibilidade que fogos venham a explodir em terra firme.